domingo, 15 de julho de 2012

FRANKENSTEIN

Boa tarde leitores! Hoje a postagem vai ser um grande trabalho de Língua portuguesa que realizei, sobre o livro Frankenstein, ou o Prometeu moderno. Epero que gostem, foi um trabaho bem longo e cansativo mas alcancei bons resultados.



Trabalho de português: Análise literária
 























Sumário

1.Identificação.......................03
1.1.Autor.........................................03
1.2.Obra..........................................03
1.3.Edição........................................03
1.4.Editora.......................................03

2.Pesquisa............................04
2.Biografia da autora Mary Shelley................04

3.Estrutura da obra...................05
3.1.Assunto.......................................05
3.2.Mensagem......................................05 3.3.Enredo........................................05 3.4.Justificativa do título.......................06
3.5.Verossimilhança...............................07
3.6.Personagens ..................................07
3.7.Espaço........................................08
3.8.Ambiente......................................08
3.9.Tempo.........................................08
3.10.Época........................................09
3.11.Narrador.....................................09
3.12.Linguagem....................................10
3.13.Estrutura textual............................10

4.Opinião pessoal.....................12
Análise em relação às características da obra.....12


5.Anexo..............................13
Imagens dos europeus em que se passa a história.13







domingo, 26 de fevereiro de 2012

Na segunda guerra...

Boa noite, leitores. Hoje será resenhado um livro que fala de uma maneira alternativa sobre o tema da segunda guerra mundial, do nazismo, da exterminação de judeus. Ele é O menino do pijama listrado. O livro narra, de uma maneira especial,o preconceito, as injustiças que foram cometidas, e a infelicidade dos condenados; através da visão inocente de uma criança. Do filho de um militar nazista. O livro é escrito de uma maneira bem simples, de modo que seus focos ficam claros. É incrível a maneira simples com que John Boyne consegue descrever as emoções de todos, as dúvidas de Bruno (o menino, protagonista da trama), sua curiosidade, sua pureza. Aqui vai uma síntese para os interessados:

Bruno era um garoto peralta e feliz que vivia em Berlim com seus pais e sua irma. Certo dia, ao chegar em casa, encontrou a empregada arrumando seus pertences em caixotes. Sua mãe lhe informou que estavam se mudando de casa pelo futuro previsível, pois o pai tinha um trabalho importante para ser feito em uma cidade distante dali. Eles viajam, e ao chegar em seu destino, Bruno se depara com uma casa distante de tudo, sem vizinhança, sem restaurantes ou bares, sem crianças ou companhia, totalmente diferente de Berlim. Totalmente diferente da vida que ele gostava e costumava levar. Da janela de seu quarto, Bruno via uma grande cerca. Uma cerca que não tinha reparado quando chegara ao local. Também de sua janela, lá ao fundo, conseguia ver várias casinhas, onde muitos soldados como aqueles que vinham em sua casa e conversavam com seu pai costumavam frequentar. Além deles, haviam também muitas pessoas que tinham uma expressão sempre triste e vestiam pijamas listrados idênticos entre si. Bruno resolveu descobrir por si só o que havia além da cerca, pois parecia que ninguém era capaz de lhe dar uma resposta sincera. Queria muito descobrir por que somente os soldados frequentavam sua casa, nunca as pessoas com pijamas listrados. Numa tarde ele resolveu seguir pela margem da cerca e descobrir aonde ela dava, descobrir respostas para suas várias dúvidas a seu respeito. Depois de muito tempo caminhando, ele encontra um menino. O menino do pijama listrado, chamado Shmuel, que ele passa a visitar todas as tardes. Bruno passa muitos meses em Haja-Vista (nome de sua residência) e acaba se acostumando com o local. Era a sua casa, afinal. Já havia esquecido de como era sua vida em Berlim, e de seus melhores amigos que deveriam ser para a vida toda. Tinha aulas particulares, seu pai estava sempre trabalhando, sua mãe andava meio tristonha. Mas ele estava feliz por ter conhecido Shmuel, pois apesar de não poderem brincar juntos devido à cerca que os separava, ele era um bom amigo e Bruno passava muito tempo conversando com o garoto. Ele acaba se apegando muito ao menino do pijama listrado. O desfecho é simples, mostra aos leitores que, nos sentimentos e emoções, no sofrimento e na alegria, todos são iguais. As diferenças não existem para serem reprimidas ou ignoradas. Bruno era um menino livre de preconceitos ou malícia. Para ele Shmuel era um igual. Para ele os soldados eram incapazes de causar mal àquelas pessoas. E isso é que nos impressiona e faz refletir, ao finalizar o livro...

Bruno e Shmuel, o Menino do pijama listrado
 

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Admirável mundo novo

Olá leitores. Hoje falaremos desta obra -no mínimo, inovadora- de Aldous Huxley. Esta é uma utopia que foi publicada no ano de 1932, e que incita um olhar curioso sobre o futuro. Na obra são citados muitos trechos das peças teatrais de William Shakespeare, inclusive, uma delas na qual foi inspirado o título do livro, Admirável mundo novo ( Brave new world, em inglês, idioma original):

"O, wonder!
How many goodly creatures are there here!
How beauteus mankind is!
O BRAVE NEW WORLD!
That has such people in't"
(Atenção, leitores: Nesta edição, não resistirei e contarei spoillers, então, se ainda não conhecerem a estória, ainda é tempo de fechar esta página do seu computador, pois estas informações podem estragar o prazer de lê-la) Na trama narrada por Huxley, a sociedade muda por completo. As pessoas são produzidas artificialmente, em um sistema de montagem, como aquele criado por  Henry Ford, em 1863- aliás, Ford é considerado como Deus nesta sociedade. Depois de "decantadas", as crianças passam por todo um processo de condicionamento para serem bons membros da sociedade e serem úteis para mantê-la em equilíbrio. As pessoas são divididas em castas, cada uma delas tem suas funções para manter o perfeito equilíbrio entre todos; durante sua fabricação, as pessoas de castas inferiores recebem um tratamento especial para terem o cérebro retardado e o corpo pouco desenvolvido, assim, estarão aptos para cumprir suas funções débeis e com o condicionamento se conformarão com a situação. Ninguém pode se casar ou manter relacionamentos duradouros, pois se acredita que eram os sentimentos que enfraqueciam os seres humanos da sociedade antiga e os faziam doentes, miseráveis, desequilibrados; e esse teria sido o motivo principal que a corrompeu. Se alguém se sentir triste de alguma maneira, toma a droga soma, que a faz sentir bem instantaneamente. A ciência e a arte foram muito limitadas, todos devem manter-se como estão, a estabilidade os faz seguir adiante sem problemas, e por esse motivo, não querem mais saber de projetos inovadores, descobertas científicas, artes dramáticas ou cultura do mundo antigo. Todas essas coisas corroeriam o condicionamento dos cidadãos contemporâneos, e se começassem a pensar diferente, a sociedade como um todo entraria em colapso, como fizera anteriormente. Este era o argumento:

"Agora o mundo é estável. O povo é feliz; todos têm o que desejam e nunca querem o que não podem ter. Sentem-se bem; estão em segurança; nunca ficam doentes; não tem medo da morte; vivem na perene ignorância da paixão e da velhice; não se afligem com pais e mães; não têm esposas, filhos nem amantes a que se apeguem com emoções violentas; são condicionados de modo a não poderem deixar de se comportar como devem. E se alguma coisa não estiver bem, há o soma."
Na trama aparece um índio que nunca teve contato com a civilização (os civilizados julgaram não valer a pena colonizar aquelas pequenas localidades) que obviamente não se adapta com as estranhezas daquele povo. Nada é natural, falar sobre pais e mães é algo completamente obsceno. Todos vivem repetindo lições hipnopédicas (que lhes foram repetidas milhares de vezes durante o sono, até que ficassem gravadas em seus subconscientes) sobre higiene, sociabilidade, estabilidade, o soma, o sistema de castas, tudo que lhes é conveniente saber para não prejudicar a sociedade. Somente aquele ponto de vista que lhes fora infligido. Nada mais. Permaneceriam ignorantes quanto a uma infinidade de questões. Tudo isso era sacrificado em nome da estabilidade. Por isso o selvagem não se adaptou e resolveu morar sozinho. Mas, só Ford sabe se ele conseguiu... Adorei as ideias de Huxley sobre o mundo futurístico, parece algo absurdo, totalmente diferente da nossa realidade. Justamente por esse motivo que aprecio sua criatividade, genial em minha opinião.

sábado, 14 de janeiro de 2012

A saga Machado de Assis: O alienista

 Bom dia leitores! Hoje dedicarei a postagem ao célebre escritor brasileiro Joaquim Maria Machado de Assis. Como vocês podem ver no título, eu me refiro a uma saga. pois bem. Decidi fazer uma saga para contar as mais conhecidas narrativas deste brilhante escritor. O próximo episódio será postado em tempo indeterminado, mas me prontifico a escrevê-la até o fim. Hoje, como abertura da série, falarei sobre um dos mais famosos e comentados dos racontos: O alienista. Ele gerou certa polêmica por um motivo claro: o tema tratado e discutido durante a estória, os limites entre a sanidade e a loucura. Desde 1882, quando foi escrito, até os dias de hoje, O alienista ainda é muito lido, discutido e interpretado. O livro narra a estória de Simão Bacamarte, um médico que se instala na cidade de Itaguaí, para proceder seus estudos sobre a mente humana. Lá, ele recebe o assentimento da Câmara para criar a Casa Verde, uma casa de repouso onde alojaria os loucos do município para estudá-los a fundo. Simão começa a dividir os insanos por classes, para averiguá-las individualmente. Aos poucos, moradores de Itaguaí que eram considerados totalmente sãos para seus amigos e familiares, começam a ser recolhidos à Casa Verde. depois de alguns meses, o asilo teve de ser expandido. Logo quase todos os cidadãos de Itaguaí estavam acomodados no local. Todos andavam nas ruas com receio de serem apanhados pelos soldados empregados por Simão. Assim se inicia uma revolta contra a instituição e contra o Dr. Bacamarte. O desfecho da obra é sublime. Provavelmente, se não leram, já ao menos ouviram falar. Se ainda quiserem ler e não quiserem conhecer o final, é melhor parar por aqui. Pois Simão Bacamarte se recolhe à Casa Verde, para estudar a si mesmo, e tentar curar-se, já que parecia ter uma mente perfeitamente equilibrada, e nenhum defeito. jamais agia de forma impulsiva ou irracional. estas não poderiam ser características de uma mente sã! Pelo menos não de uma mente humana -talvez fosse costumário se Dr. Bacamarte fosse vulcano. Simão Bacamarte morre alojado na Casa Verde, Tentando encontrar uma cura para seu estado mental... 

 

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A jornada, uma história mítica e tocante

  Boa tarde, leitores, o que andam lendo? Bem, eu, por estar de férias e -quase- sem compromissos, ando lendo minhas prezadas obras fictíceas. O livro da resenha de hoje, em meu parecer, vale a pena ser contado. A narração em si, é bem curta. O interessante da história é o modo como as personagens lidam com os desafios de sua jornada para tentar fazer com que sua família se completasse. Acalmem-se, já explicarei. As duas personagens que fazem a jornada são as irmãs Dawn, a mais velha -11 anos- e Maple -9 anos. Elas possuem duas irmãs mais novas, Beetle -2 anos- e Lily, recém-nascida, prematura e com problemas de saúde. As duas mais velhas saem de casa em busca de uma mulher sábia da montanha que, segundo uma lenda, poderia curar todos os males. Na realidade, Maple, - a narradora personagem- é quem resolve ir procurar a mítica senhora que, segundo a lenda, era uma espécie de deusa que morava no céu como uma estrela e decidiu descer à terra para poder ajudar os humanos de alguma forma, já que do céu percebia que eles não conseguiam lidar com suas angústias e sofriam devido à isso. Ela então virou uma fonte no alto de uma montanha, e quem bebesse sua água receberia um milagre se realmente necessitasse. Sua mãe sempre lhe cantava uma antiga cantiga sobre a lenda. E agora ela estava obstinada a conseguir a água milagrosa para sua irmãzinha. Dawn não a deixa seguir sozinha, e. por não conseguir impedi-la, segue junto com ela. Elas Driblam a avó e o vizinho, saem de canoa em um rio perigoso e revolto, que desemboca no chamado -e, certamente muito temido- Caldeirão do Diabo. Driblam também os seguranças florestais, e escapam por pouco de dois bandidos que eram caçadores ilegais, e de um urso feroz. Para voltarem para casa, pegam carona escondidas no carro dos caçadores. Para se distrair dos pensamentos ruins e do mal estar causado pela longa caminhada, as irmãs brincam de dizer o nome científico de aves. Depois da odisseia realizada por elas, voltam para casa cheias de hematomas e fraturas... A lição da história é muito bonita, mas não entendi porque a borboleta monarca sempre estava rondando Maple durante a história,o fato não foi bem explicado e a autora não conseguiu dar o ponto de mistério que era a intenção.Fora isso, gostei da forma com que a trama da narrativa flui durante a história. O espírito de equipe que Maple e Dawn adquirem com sua jornada é colocado de uma forma brilhante. Imaginei cada detalhe de suas façanhas com muito interesse. Espero que gostem!



quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Edgar Allan Poe, o contista mestre

  


 Ele foi, realmente, um esplêndido contista e poeta. Edgar Allan Poe (1809-1849), nascido em Boston, Estados Unidos, filho de um casal de atores, ficou órfão muito cedo. Suas obras possuem um estilo de narração muito específico e típico do autor. A grande maioria delas, contos de suspense ou terror. Adquiriu sucesso justamente pela originalidade particular de seus escritos. Ao lê-los, sinto-me envolvida de tal forma que termino o conto rapidamente e logo me vejo terminando o conto seguinte, ao imaginar os limites tão abrangentes da criatividade de mentes como essa, logo embarco para o novo conto, minha nova e breve aventura. Entre os muitos contos de Allan Poe, existe um que exemplifica claramente o gênero predileto do autor, e sua envolvente forma de redigir; ele se chama O coração delator; que conta a estória de um homem que resolve matar um senhor que muito lhe perturbava, pois sempre lhe arrostava com seus olhos claros e grandes, como os de um felino.
     Outro conto do autor, que se chama O sistema do Dr. Tarr e do Prof. Fetter, chama atenção por sua criatividade. Ele conta sobre um homem que resolve visitar um famoso manicômio no sul da França, que lhe desperta a curiosidade ao passar por suas redondezas durante uma viagem. Este asilo para loucos tornara-se famoso por ter adquirido um novo sistema de administração, inédito até então, chamado "sistema suave". Ao visitar o local, lhe é contado sobre o sistema, que foi sim adotado pelo estabelecimento mas logo descartado por sua inconveniência, e o novo sistema que agora estava em rigor era aquele -que funcionava muito melhor, criado pelo Dr. Tarr e pelo Prof. Fetter, ambos célebres estudiosos. Então é convidado a jantar junto aos funcionários e donos do hospício, e se surpreende com o comportamento um tanto excêntrico da parte dos demais convivas, chegando a uma  estranhíssima descoberta ao fim do jantar, que é interrompido pelo arrombamento do aposento pelos presos que se rebelaram...
 Se você, leitor, é um adorador de contos assim como eu, certamente se tornará mais um adepto deste eterno escritor.

                               

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O clássico do suspense, mistério e terror

 Sim, é ele mesmo. hoje falaremos, dele, o clássico da literatura inglesa, O médico e o monstro.  Um dos livros de suspense mais marcantes do século XIX. A trajetória da narrativa, em seus pontos altos de suspense, é muito emocionante, e por vezes, assustadora.
  A história se passa na capital inglesa, e é contada por Mr. Utterson, advogado do célebre Dr. Jekyll; Tudo começa com uma desconfiança de Dr.Utterson a respeito do testamento recentemente escrito por seu cliente, no qual deixa todos os seus bens, no caso de sua morte súbita, para Mr. Hyde, uma figura misteriosa e grotesca, sobre a qual poucos tinham notícias, e que fizera  aparições em cenas de crimes tétricos. Todas as pessoas que o descreviam viam uma característica em comum na figura:

    Ele não é fácil de descrever. Há algo de errado com sua aparência, alguma coisa de desagradável,  alguma coisa realmente detestável. Nunca vi nenhum outro homem a quem detestasse tanto, e devo confessar que não saberia dizer quê. Ele deve ter uma deformidade em algum lugar do corpo, embora não consiga especificar em que ponto. É um homem de aparência extraordinária e, no entanto, não posso apontar nele  nada que seja fora do comum. Não senhor, não tenho pontos de apoio, não consigo descrevê-lo. E não é por falta de memória, pois é como se o visse, agora mesmo.

        Toda a trama é cercada de um clima obscuro, sinistro, que se intensifica conforme Mr. Utterson vai conseguindo pistas e chegando perto de entender o dilema confuso e extremamente pungente de seu colega, Dr, Jekyll, que se afastava cada vez mais de sua vida social e  penetrava em suas angústias causadas pelo ônus da situção sem saída  em que se colocara.

        Quando a  identidade de Edward Hyde finalmente é descoberta, no final do livro, e que todas as peças do quebra-cabeças coletadas Por Mr. Utterson durante o decorrer da história parecem se encaixar perfeitamente, nos revelam a terrível realidade por trás da relação do médico com o monstro.
           

         Leiam quando puderem, e apreciem o brilhantismo da narração de R.L. Stevenson...






quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

"O mágico de Oz", meu conto querido!

Skoob, a rede social para leitores

   Boa tarde, hoje falarei sobre uma rede social, criada em 2009, por lindenberg Moreira,um analista de sistemas. Hoje, ela já alcançou 275 mil usuários.  Ela foi criada com o intuito de reunir as pessoas que se interessam pela leitura e procuram conhecer outros com o mesmo perfil. Lá, pode-se pesquisar sobre qualquer livro, autor ou editora que estejam cadastrados -e não são poucos. Se o livro que procura ainda não foi cadastrado no site- com suas informações, como editora, autor, resenha, capa, título, entre outros- você mesmo pode fazê-lo. Fica aqui como uma dica, ou indicação para todos que estejam procurando ideias para livros novos, opiniões, ou simplesmente conhecer amigos que apreciam esta fonte de informaões e cultura. Para saber mais sobre o site, clique aqui. Para fazer seu cadastro no Skoob, clique aqui. Se já tiver feito seu cadastro e quiser me encontrar lá, clique neste último aqui,-quando entrar na página, coloque meu nome  e estado no quadrinho cinza: Micaela Fernandez Leitão, SC, com foto. E pronto! Se quiser me convidar como amigo, muito prazer!
   Espero que gostem da rede social de leitores, onde podem encontrar muitas coisas interessantes.


"O Sonhador", uma curiosa estória de Ian McEwan

     Olá leitores. Hoje falaremos de um livro diferente, que possui uma curiosa forma de narração, chamado O sonhador, que narra as façanhas de Peter, um garoto que não é bem compreendido pela família, pois vive recluso em seu mundo particular, quase sempre absorto em suas fantasias criativas e sonhadoras. Cada capítulo conta uma nova aventura do menino, de uma forma particular e própria, excepcional. A maioria de suas quimeras consiste em sua própria metamorfose. O próprio autor, no início do livro, escreveu:

Meu intuito é narrar a história de corpos que foram transformados em formas de diferentes espécies

        Vou citar algumas das transformações relatadas na obra: Peter se transforma em adulto, troca de lugar com um bebê, troca de lugar com seu gato.
   Mas, sem dúvida, a melhor das estórias é O ladrão, e gostaria de resumi-la para vocês:

   Na rua em que a casa de Peter estava localizada, iniciou-se uma série de furtos que preocupou seus pais, pois o ladrão seguia pelo decorrer da rua, roubando uma casa após a outra. Então, o garoto resolve criar uma armadilha para capturar o misterioso e ardiloso ladrão. E assim faz. Mas, ao encontrar o larápio, e colocar seu plano em prática, um terrível imprevisto ocorre...
  Gostei muito de conhecer as proezas de Peter, narradas de uma forma tão curiosa e inédita. 


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ó Alice, quem te leu quem te lê!

                                    
           Quem nunca leu, durante a infância, um dos contos fantásticos sobre as aventuras de Alice, escritas pelo brilhante autor britânico Charles Dogson, mais conhecido pelo pseudônimo Lewis Carroll? Os dois contos, Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Através do espelho e o que Alice encontrou por lá, são criativos e singulares. Há um trecho no final da primeira estória, que eu gostaria de citar: 
Ficou ali sentada, os olhos fechados, e quase acreditou estar no País das Maravilhas, embora soubesse que bastaria abri-los e tudo se transformaria novamente em sua insípida realidade...
   Este trecho realmente despertou-me a atenção, por seu amplo sentido. Quantas vezes não tive esta mesma sensação ao terminar um livro no qual a estória me encantou e prendeu em suas tramas, como se fosse eu mesma a protagonista de tal...
   Alice é uma pequena garota, muito curiosa, polida, e cheia de coragem e espírito de aventuras.É notável o modo com que a menina conversa consigo mesma e com suas gatas, interpreta os fatos e coloca sua sabedoria em prática, assim como seus bons modos. A forma  com que seu universo se transforma ao dizer "vamos imaginar que..." é impressionante e criativa -aliás, outra virtude marcante de sua personalidade ímpar. Assim como Alice, as demais personagens também possuem individualidades exclusivas -a maoria delas, chega a ser peculiar- como o chapeleiro louco, Humpty Dumpty, o rei e a rainha de copas, o Coelho Branco, Tweedledee e Tweedledum, entre muitas outras pertencentes a ambos os contos, que convivem com Alice -e conosco- por um breve momento.
   Ao ler as estórias que contam as aventuras da pequena Alice, você irá se encantar com o modo que suas fantasias nos são introduzidas e ficarão perenemente gravadas em suas mentes...




domingo, 11 de dezembro de 2011

"O império dos livros-instituições e práticas de leitura na São Paulo oitocentista"

H oje falaremos sobre um livro novo, recém-publicado pela autora Marisa Midori Daecto, o qual ainda não li, mas hoje mesmo estava lendo uma reportagem sobre o tal, em minha revista de assinatura, a CH, que muito me interessou. Ela dizia: Obra traça perfil de livros e leitores na capital paulista do século XIX. Esta obra documenta as transformações ocorridas na capital paulista que influenciaram a população leitora desde 1825 até 1905. No início, a grande maioria dos livros vinha de países europeus, como Portugal e França, em sua língua original, ainda muito influenciados pelo iluminismo, mas também-significativamente- pela cultura religiosa. Uma pequena parcela do povo era alfabetizada e culta, aqueles que pertenciam às famílias mais ricas tinham oportunidade de estudar no exterior, financiados pela família, voltavam com livros na bagagem. Foi só a partir da última metade do século 19, quando a cidade começou a desenvolver-se mais rapidamente, com a produção de café e o desenvolvimento de atividades na área de prestação de serviços, que mais pessoas tiveram oportunidade de estudos e maior acesso à cultura, e os livros se popularizaram na cidade. Surgiram os primeiros livros traduzidos de seu idioma original para o português, e muitas livrarias e bibliotecas entraram em funcionamento
  Se o tema do livro despertou sua curiosidade, leitor, espero que aprecie sua leitura.