domingo, 11 de dezembro de 2011

"O império dos livros-instituições e práticas de leitura na São Paulo oitocentista"

H oje falaremos sobre um livro novo, recém-publicado pela autora Marisa Midori Daecto, o qual ainda não li, mas hoje mesmo estava lendo uma reportagem sobre o tal, em minha revista de assinatura, a CH, que muito me interessou. Ela dizia: Obra traça perfil de livros e leitores na capital paulista do século XIX. Esta obra documenta as transformações ocorridas na capital paulista que influenciaram a população leitora desde 1825 até 1905. No início, a grande maioria dos livros vinha de países europeus, como Portugal e França, em sua língua original, ainda muito influenciados pelo iluminismo, mas também-significativamente- pela cultura religiosa. Uma pequena parcela do povo era alfabetizada e culta, aqueles que pertenciam às famílias mais ricas tinham oportunidade de estudar no exterior, financiados pela família, voltavam com livros na bagagem. Foi só a partir da última metade do século 19, quando a cidade começou a desenvolver-se mais rapidamente, com a produção de café e o desenvolvimento de atividades na área de prestação de serviços, que mais pessoas tiveram oportunidade de estudos e maior acesso à cultura, e os livros se popularizaram na cidade. Surgiram os primeiros livros traduzidos de seu idioma original para o português, e muitas livrarias e bibliotecas entraram em funcionamento
  Se o tema do livro despertou sua curiosidade, leitor, espero que aprecie sua leitura.