Boa tarde leitores! Hoje a postagem vai ser um grande trabalho de Língua portuguesa que realizei, sobre o livro Frankenstein, ou o Prometeu moderno. Epero que gostem, foi um trabaho bem longo e cansativo mas alcancei bons resultados.
Trabalho de português: Análise literária
Sumário
1.Identificação.......................03
1.1.Autor.........................................03
1.2.Obra..........................................03
1.3.Edição........................................03
1.4.Editora.......................................03
2.Pesquisa............................04
2.Biografia da autora Mary Shelley................04
3.Estrutura da obra...................05
3.1.Assunto.......................................05
3.2.Mensagem......................................05
3.3.Enredo........................................05 3.4.Justificativa do
título.......................06
3.5.Verossimilhança...............................07
3.6.Personagens ..................................07
3.7.Espaço........................................08
3.8.Ambiente......................................08
3.9.Tempo.........................................08
3.10.Época........................................09
3.11.Narrador.....................................09
3.12.Linguagem....................................10
3.13.Estrutura textual............................10
4.Opinião pessoal.....................12
Análise em relação às características da obra.....12
5.Anexo..............................13
5.Anexo..............................13
Imagens dos europeus em que se passa a
história.13
1.1.Autor
da obra: Mary Shelley.
1.2.Obra:
“Frankenstein, ou o Prometeu moderno”. O nome original é “Frankenstein, or the
modernus Prometheus” (1818).
1.3.Edição:
2ª edição, feita em 2009,
impresso em 2012, em São
Paulo, SP.
1.4.Editora:
Martin Claret Ltda.
Pesquisa
2.Biografia da autora Mary Shelley
Mary Shelley nasceu em 1797, na cidade de Londres, capital da Inglaterra.
Sua mãe foi uma feminista importante, uma das primeiras; e seu pai, jornalista
e escritor. Desde criança, ela sempre foi muito criativa, gostava de inventar
histórias e escrever. Não teve uma educação muito formal, mas seu pai lhe
ensinou sobre muitos assuntos.
Aos dezesseis anos fugiu de casa para morar
com o poeta inglês Percy Shelley, com quem se casaria alguns anos mais tarde.
Sua obra que lhe trouxe sucesso foi Frankenstein,
ou o moderno Prometeus, que se tornou um clássico da literatura mundial,
que foi encorajada durante uma reunião entre ela, o marido, e outro amigo
escritor, chamado George Byron, na forma de uma brincadeira, uma competição de
histórias de terror. Sua história foi a única a ser concluída, e hoje em dia é
um clássico da literatura mundial.
Anos mais tarde, Mary passou por perdas na
família, seu marido e 3 filhos dos 4 morreram, o que lhe deixou com uma
profunda depressão (na época, devido à medicina pouco desenvolvida, as pessoas
morriam por doenças que hoje em dia são facilmente curadas). Entretanto, ela
escreveu até o fim de sua vida. Sempre esteve muito envolvida com o mundo da
literatura, apesar de tudo. Shelley veio
a falecer com 53 anos, com a suspeita de um tumor cerebral.
Algumas de suas outras obras foram: “O último
homem”, “Faulkner”, “Mathilde”, “Valperga” e “Lodore”.
Há um vídeo sobre a biografia da escritora,
que recomendaria àqueles que querem saber mais: Mary
Shelley´s biography.
Estrutura da obra
3.1.Assunto: O assunto da obra Frankenstein é
a produção da vida pelo homem, as responsabilidades
do criador para com a criatura, e toda a questão ética e moral que esta
situação desencadeia. A essência da história foi inspirada na lenda grega de Prometeu
e a criação de vida na terra, que é o coração do clássico. Mas toda a
repercussão deste fato que é representada no livro foi imaginada pela autora
Mary Shelley.
3.2.Mensagem: Em minha opinião duas importantes mensagens ficaram muito nítidas
ao longo da leitura de “Frankenstein”. A primeira delas é a responsabilidade
que o criador tem para com a criatura, que é um forte elo e não pode ser negada
ou ignorada: é um reflexo do processo de criação, que deve ser respeitada. A
segunda mensagem é a ética que uma situação como a apresentada no livro
desencadeia. Até hoje há muita discussão e reflexão sobre o assunto, pois a
ética está muito ligada com a reprodução da vida humana através de processos
como a clonagem, por exemplo. Mesmo se o homem tiver todo o conhecimento e
material necessário para fazer uma clonagem humana, na vida real, ele há de
hesitar, exatamente pela questão ética. O homem que surgiria a partir daí
levaria uma vida possivelmente infeliz, por não ter nascido normal, ou por ser
diferenciado dos outros por esta questão, por ser uma cópia e somente isso.
3.3.Enredo: A história começa com as
cartas de Robert Walton, um viajante, à sua irmã Margareth. Ela serve como uma
introdução à narrativa de Victor Frankenstein, pois este é resgatado pela
tripulação de Walton e conta sua biografia ao primeiro. Começa na época em que
nasceu, na Itália, fala da história de
seus pais e de sua irmãzinha adotiva, Elizabeth, e de sua amizade com Hery
Clerval. Ele teve uma infância muito feliz em Genebra, capital da Suíça, e lar
de sua família. Ao crescer ele vai estudar na Universidade de Ingolstadt, na
Alemanha. Ele passa vários anos se aprofundando em seus estudos científicos no
local. Em certa altura ele resolve, a partir de seus conhecimentos sobre a eletricidade,
dar vida a um ser humano com cargas de energia, costurando partes de cadáveres.
A ideia toma conta de sua mente ele começa a colocá-la em prática, se dedicando
com afinco, dando toda sua energia, embalado por um impulso quase doentio. Ao
terminar sua obra e vê-la finalmente abrindo os olhos, Victor cai em si e foge
do local tomado por um terror mortal. Ele adoece e é amparado por seu amigo
Clerval que tinha chegado para visitá-lo. Ele evita voltar para a Universidade
para não reencontrar a horrenda criatura que criara.
Frankenstein já estava se recuperando,
depois de muitos meses, quando recebeu a notícia da morte de seu irmão caçula
Willian, e decide voltar para sua terra. Uma jovem mulher chamada Justine, que
trabalhava para sua família e fora criada por ela, sempre muito querida, estava
sendo acusada do assassinato do garoto. Victor sabia que tinha sido obra do
monstro que criara.
Algum tempo depois, Justine já havia sido
julgada e condenada a morte, Victor estava em um de seus passeios pelos
arredores de casa, para aliviar o peso na consciência, quando encontrou a
criatura. Ela insistiu para contar sua história, desde que acordou pela
primeira vez: passara por muitas dificuldades e sofrera por ter sido abandonada
por seu criador. Agora ela veio reivindicar seu direito para com o criador,
pedindo que Victor fizesse para ele uma mulher da mesma espécie que lhe fizesse
companhia.
Depois de um ano, quando Victor já havia
se encorajado a iniciar a segunda criação, e estava no início dela, destrói
tudo que havia iniciado pensando nas possíveis (e prováveis) futuras
consequências de seu ato. Ao ver isso a criatura o ameaça e promete fazer de
sua vida infeliz e miserável.
Quando Victor resolve voltar para casa,
acaba chegando a uma ilha em que é acusado de matar um jovem que fora
encontrado enforcado: era seu amigo Henry Clerval. Ele adoece novamente, vai
preso pelo crime, e passa vários meses
esperando o julgamento, e é finalmente absolvido.
Frankenstein volta para casa a fim de proteger
sua família, mas não consegue evitar a morte de sua querida Elizabeth, que é
enforcada após o casamento de ambos, e de seu pai, que não resiste à notícia da
morte de sua querida sobrinha. Desde então Victor tem seguido a criatura por
todas as partes do mundo, sentindo fome e frio, calor e desespero, com o único
intuito de derrotar a criatura que criara e que lhe infligira o desespero e a
infelicidade, e que poderia seguir pelo mundo alastrando a crueldade e
cometendo crimes hediondos. Neste ponto ele encontrou o barco de Walton e foi
salvo naquele local ermo, em que somente barcos de exploração passariam.
O término da narração de Victor é sucedido
pela continuação da correspondência de Walton para sua irmã. Ele conta que o
cientista vem a falecer algumas semanas mais tarde, lhe causando muita
tristeza. Logo após este ocorrido ele flagra a criatura visitando o cadáver de
Frankenstein, e este, com o coração tomado de amargura, conta que resolveu se
matar e acabar com a solidão com que foi predestinado a viver. Todos os
assassinatos que cometeu para se vingar de seu criador lhe faziam sofrer
imensamente de remorso, mas os cometeu para mostrar ao criador uma pequena
parte do que havia sentido.
3.4.Justificativa do título: O título do livro é Frankenstein, ou o Prometeu moderno. O
primeiro nome se refere à família Frankenstein, da Suíça, que é a família de Victor, o cientista que
protagoniza a história. Este era o nome de uma cidade localizada na Silésia,
que dera o nome à família. Há quem diga que este nome foi escolhido por Mary
Shelley em homenagem a um amigo que era membro dessa família.
Prometeu moderno porque é uma recriação da lenda grega de
Prometeu, que contava sobre a
criação dos animais e da vida na Terra. Nessa lenda Prometeu, que era somente
um titã, inferior aos outros deuses do Olimpo, rouba o fogo, que era
considerado sagrado e pertencia somente aos deuses, para dar aos humanos. Ele
teve que sofrer uma severa punição por abusar de seus poderes para com a gestão da
vida.
3.5.Verossimilhança: Um tipo de verossimilhança que está muito presente
na narração é a citação de obras e de pensadores que eram célebres na época em
que se passou a história. Aqui estão algumas delas:
Þ “O velho marinheiro”, poema de Samuel T. Coleridge;
Þ Cornelius Agrippa,Paracelso e Alberto Magno;
Þ “O vigário de Wakefield”, poema de Oliver
Goldsmith;
Þ “Mutability”, poema da própria Mary Shelley;
Þ “Ruínas dos impérios” do Conde de Volney;
Þ “Paraíso perdido” de John Milton;
Þ “Vidas paralelas” de Plutarco;
Þ “Os sofrimentos do jovem Wether”, de Goethe;
Þ “Tintern Abbey” de Wordsworth;
Þ “Orlando furioso” de Ludoveco Ariosto;
Þ O Rei Arthur e a Távola redonda.
Também no texto são citados personagens e
acontecimentos históricos. Para exemplificar:
Þ O domínio austríaco de Milão;
Þ John Hampden, importante político
inglês durante a revolução
inglesa;
Þ
O rei Carlos I da Inglaterra.
3.6.Personagens:
As personagens principais são Victor
Frankenstein a criatura, Elizabeth
Lavenza e Henry Clerval. Victor é um homem estudioso, de bons princípios, com
grandes ambições científicas, que também é muito ansioso e agitado.A criatura a
princípio é um ser que não possui nenhum conhecimento sobre o mundo ou malícia,
mas possui sentimentos tipicamente
humanos. Sua estatura é gigantesca, sua forma é grotesca, seus cabelos,
escuros e encaracolados, sua pele e olhos, amarelados. Elizabeth Lavenza, a
prima adotiva de Victor, é uma jovem cujos maneiras são delicadas e angelicais.
Sua expressão é doce, e é muito querida por todos que a conhecem. Além disso,
ela apresenta uma boa educação, dada pela família Frankenstein. Henry Clerval,
melhor amigo de Victor, é um jovem muito alegre, que tem vivacidade e
pensamentos positivos. Ele vê a beleza nas paisagens da natureza e nos animais,
e tem interesses diferentes do que Victor: sua vocação é mais humana, menos
científica. Ele é muito fiel e atencioso com as pessoas que preza.
As
secundárias são Robert Walton, Henry Clerval, Alphonse Frankenstein, Justine
Moritz, Sr. Waldman, e Sr. Krempe. Há ainda algumas personagens que fazem parte
da trama mas aparecem raras vezes ou só durante um capítulo, ou ainda são
somente citadas. Elas são: Margaret, Caroline, Beaufort, William, Ernest,
Agatha, Felix, DeLacey, Safie, sr.Kirwin e Daniel Nugent. Quanto ao
protagonista e ao antagonista da história, não acho que haja bem definido. Em
minha opinião tanto Victor quanto o monstro atuam em ambos os papéis, e isso é
claramente perceptível durante a leitura das narrações de cada um dos dois.
3.7.Espaço: Os principais locais em que se passa a história
são: São Petersburgo, por onde Walton passa em suas viagens,
Nápoles,
cidade natal de Victor, Lucerna, cidade em que Caroline conhece Alphonse,
Genebra, cidade de sua família, Milão, local onde Caroline adota Elizabeth,
Alemanha e França, por onde seus pais viajaram, e mais tarde, onde Victor iria
estudar ( em Ingolstadt, na Alemanha), e por onde passaria em suas viagens de
ida e volta à universidade e onde teria seu primeiro encontro com o monstro
depois de sua criação (Paris e Chamonix, respectivamente). Além disso, Victor
também passa por Londres com seu amigo Henry, e enquanto este segue sozinho
para a Escócia Frankenstein segue para Okney Islands para realizar a sua
segunda criação.
3.8.Ambiente: Todos os países em que
se passa a história são de
primeiro mundo, e a maioria delas é apresentada em seus lados urbano e não
urbano. Na parte urbana estão as capitais nacionais, que na época possuía
movimentadas e grandes ruas comerciais, por onde passavam carroças e carruagens
puxadas a bois e cavalos, estas últimas transportando as pessoas mais
abastadas. Já na parte não urbana, que serve de cenário para as viagens e
passeios, e contém lindas belezas naturais dos mais variados gêneros.
3.9.Tempo: Percebi três espaços de tempo que estão presentes na história e se
sobrepõe. Eles são:
Þ
O tempo da correspondência de
Walton, que é algo entre dois e três meses de cartas;
Þ O tempo de vida de Victor Frankenstein, que é algo
como cinquenta anos, desde seu nascimento até o dia de sua morte;
Þ O tempo da narração de Victor, quando conta sua
biografia para Robert Walton, que durou por volta de três dias.
3.10.Época: A época que serve de
cenário para a trama de Frankenstein é a Era vitoriana. Na verdade, a história
se passa um pouco antes do início desta era, mas foi como uma introdução a este período e pode ser comparada a ele. O fato de muitos dos escritores a que se faz
referência no livro terem feito sucesso durante esta mesma era é uma das
relações da obra com a época em que se passou. Outra situação que podemos
comparar é a que foi descrita no seguinte parágrafo:
O nome do ancião era DeLacey. Descendia de
uma boa família da França, onde vivera muitos anos na abastança, respeitado
pelos superiores e benquisto pelos pares. Seu filho fora educado para servir à
pátria, e Aghata tivera a mesma condição social de damas da mais alta
distinção. Alguns meses antes de minha chegada, viviam numa grande e luxuosa
cidade chamada Paris, rodeados de amigos e gozando dos prazeres que a virtude,
o refinamento do intelecto ou o gosto, acompanhados por uma razoável fortuna,
podiam proporcionar(cap 14,
pg 119).
Uma
situação como esta, era muito comum nesta época antiga. Além disso, o fato que
seguiu a este, que foi o exilamento da família e seu empobrecimento, era muito
mais comum na época do que é hoje em dia. Estas situações não são específicas
da Era vitoriana, mas estão diretamente ligadas com estes tempos antigos.
3.11.Narrador:O narrador é sempre
personagem, ou seja, a história é sempre narrada na primeira pessoa. Há partes
do livro em que essa pessoa é Robert Walton, nas cartas, outras Victor
Frankenstein, e outras em que é a criatura. Aqui vão trechos do livro narrados por cada uma das
personagens citadas acima, respectivamente:
Þ
“Como o tempo passa devagar por
aqui, cercado que estou pelo gelo e pela neve! Mesmo assim, dei um segundo
passo na dire ção da minha excursão. Aluguei um navio e estou ocupado
recrutando os meus marinheiros; aqueles que já contratei parecem ser pessoas em
que posso confiar e certamente são homens de intrépida coragem”(carta 2, pag
22).
Þ
“Quando completei 17 anos, meus
pais resolveram que eu deveria estudar na Universidade de Ingolstadt. Até
então, havia frequentado as escolas de Genebra, mas meu pai julgou necessário,
para completar a minha educação, que eu conhecesse outros costumes além dos do
país natal”(cap 3, pg 44).
Þ
“É com grande dificuldade que me
lembro da época original de meu ser;
todos os acontecimentos daquela época me parecem confusos e indistintos. Uma
estranha multiplicidade tomava conta de mim, eu via, sentia, ouvia e cheirava
ao mesmo tempo(...)”(Cap 11, pag 101).
3.12.Linguagem: A linguagem com que o
texto é narrada é culta, e mesmo nos diálogos isso pode ser percebido: todos
falam de forma extremamente formal. Talvez esta característica também esteja um
pouco relacionada com a época em que a narrativa foi criada e que se passa,
pois naquele período a linguagem formal e a linguagem coloquial não eram tão dissociadas como são nos dias de hoje.
3.13.Estrutura
Textual: Na
obra estão presentes estes principais tipos
de estrutura: narração, descrição, diálogo e dissertação. Logo abaixo estão
alguns dos trechos que os representam mais claramente, na mesma ordem em que
foram citados:
Þ
“(...)Descendia de uma boa
família na França, onde vivera muitos anos na Abastança, respeitado pelos
superiores e benquisto pelos pares. Seu filho fora educado para servir à
pátria, e Aghata tivera a mesma condição social de damas da mais alta
distinção”(criatura narrando a história da família da cabana: cap 14, pg 119).
Þ
“(...)essa criança era mirrada e
muito loura. Seu cabelo era do mais brilhante e vivo ouro e, apesar da pobreza
das roupas, parecia portar uma coroa de distinção sobre a cabeça. As
sobrancelhas era claras e amplas, os olhos, azuis sem nuvens, e os lábios e a forma
do rosto, tão expressivos de sensibilidade e de doçura que ninguém podia vê-la
sem a considerar de uma espécie
diferente, um enviado pelo céu que trazia um selo celestial em todas as
feições”(Victor descrevendo sua prima adotiva Elizabeth, sua primeira impressão
dela: cap 1, pg 36).
Þ
“-Vim procurar um fugitivo.
-E o homem que você perseguia viajava da mesma
maneira?
-Sim.
-Então, acho que o vimos, pois, um
dia antes, de resgatarmos você, observamos alguns cães que puxavam pelo trenó
com um homem”(Diálogo entre Robert Walton e Victor Frankenstein, logo que se
conheceram: carta 4, pag 28).
Þ “Estava agora prestes a formar outro ser cujas
disposições igualmente ignorava; ela podia tornar-se dez mil vezes mais maligna
do que seu companheiro e pura e simplesmente divertir-se com assassinatos e
desgraças”(Reflexões de Victor à respeito da criação da esposa do monstro: cap
20, pg 160)
Opinião pessoal
Eu realmente
gostei da obra Frankenstein, principalmente pelo fato de se tratar de um tema
atemporal, que é a recriação por nós seres humanos(característica de
clássicos). Ele é discutido e repensado há séculos, e será sempre uma
referência se tratando do assunto. Apesar de ser uma história fictícea e
apresentar uma visão um tanto dramática, a narrativa de Mary traz um ponto de
vista muito interessante da situação, e das repercussões que pode desencadear.
Achei um pouco exagerada a ênfase que foi dada às desgraças de Victor,
pois suas lamentações estão presentes ao longo de todo o livro. Esta é a
única crítica que tenho à obra.